domingo, 26 de agosto de 2012

12 Dicas para quem tem bebê acima de 18 meses


1)      Adquira um álbum de desenhos (com folhas em branco) para que ele rabisque à vontade. Não esqueça de colocar a data no canto da página.

2)      Faça o livrinho do sono para o seu bebê: imprima desenhos e/ou fotos com a rotina dele durante o dia até a hora de dormir (dica do livro Soluções para noites sem choro - para crianças de 1 a 6 anos).

3)      Incentive o seu bebê a utilizar o banheiro: leve-o para fazer xixi a cada 30 minutos e para o cocô na hora de costume (após a refeição, por exemplo). Vale tudo: penico, redutor de tampa de sanitário, xixi no ralo do box ou num copinho de plástico (só para meninos!!!), etc. Elogie quando ele avisar que quer ir ao banheiro.

4)      Passe a fazer a limpeza do bumbum do bebê na duchinha do sanitário: no início parece complicado, mas é bem mais prático.

5)      Elogie sempre o seu bebê: a roupa, o cabelo, o comportamento. Coloque um pequeno espelho em seu quarto (fixe-o com fita adesiva dupla face para que ele não consiga removê-lo).

6)      Incentive-o a cumprir ordens mais complexas como pegar ou guardar objetos em determinados locais (no quarto tal, na gaveta da cômoda, etc.).   E não esqueça: “por favor” e “obrigado”.

7)      Mostre detalhes das figuras/cenas dos livros: o pequeno pássaro, o pé descalço da princesa, a lua, a teia de aranha, a fogueira, a fruta na árvore, etc.

8)      A comunicação pode ser expressa através da linguagem verbal (fala) ou não verbal (gestos, expressão facial, sinais, mímicas). Como cada criança tem um tempo pessoal para se expressar oralmente, estimule seu bebê a se comunicar de todas as formas, não o sufocando com a exigência da palavra falava. Facilite sua comunicação através de gestos sem descuidar da importância do aprendizado verbal: ensine-o as palavras corretas, evitando diminutivos e corrigindo-o de forma sutil quando necessário. Vale também estimular algumas sílabas por vez: você começa e ele continua a palavra. Num belo dia ele pronunciará sozinho toda a palavra.

9)      Antes de calçá-lo, faça sempre uma inspeção nos calçados fechados (pantufas, sapatos, tamanquinhos, etc). Insetos não escolhem hora nem local para atacar.

10)  Mostre-o letras e números (jogos de eva, plástico ou cartolina mesmo) e fixe-o num quadrinho ou mural em seu quarto. Não exagere: uma letra ou número por vez!

11)  Se o seu bebê já não usa com tanta freqüência o cercado, faça uma “festa de despedida”: coloque brinquedos, tire fotos, peça sua ajuda para limpar, desmontar e guardar. Vale a pena manter o colchãozinho no chão (no mesmo local), como um cantinho para brincar, descansar ou ver livros.

12)  Ouça histórias em CD e acompanhe com o livro mostrando as figuras. Há coleções bem interessantes a preços honestos (livros maleta: http://www.americanas.com.br/busca2//livro%20maleta).

sábado, 31 de março de 2012

Dicas básicas para pais e mães de "primeira viagem"

Este post é dedicado a futuros pais e mães à espera do primeiro filho, pessoas responsáveis, cuja gravidez é no mínimo bem-vinda, ainda que não planejada.

- INFORMAÇÃO. O pior inimigo dos pais de “primeira viagem” é a insegurança e esta, quase sempre, vem da falta de informação. Leia, pesquise, faça cursos (de gestante, amamentação, shantala, etc) tire dúvidas com profissionais e converse com pessoas que passaram pela mesma experiência recentemente.

- ORGANIZAÇÃO. Se você não gosta de organização essa é a hora de mudar. A chegada de um bebê exige muito da atenção dos pais, muitas vezes sobrecarregados e sem a ajuda de terceiros. Logo, cada coisa deve ter o seu lugar e todos devem saber onde fica cada item.

- PROJETOS. Finalize todos os projetos pendentes (estudo, profissional, reforma de imóvel, etc) pois com a chegada do bebê as coisas poderão ser postergadas por tempo indeterminado.

- VAIDADE. Toda mulher fica bonita grávida, desde que se cuide! Faça uma atividade física leve, cuide das unhas, dos cabelos, da pele (cuidado com o sol!), hidrate o corpo, beba muito líquido. Vista roupas adequadas e confortáveis.

- ESTRESSE. Ouça músicas suaves, coloque as pernas pra cima, fuja de problemas evitáveis, relaxe (sente-se no chão encostada numa parede, pernas dobradas, inspire e expire), durma bastante, passeie. Aceite a fragilidade temporária, pegue leve e aproveite.

- DIREITOS. A grávida e a lactante tem direito a atendimento preferencial (Lei n. 10.048/00, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10048.htm). Leve sempre o exame de ultrassom ou a certidão de nascimento do bebê na bolsa.

- ALIMENTAÇÃO. Alimente-se como gostaria que seu filho comesse: muitas frutas, verduras, legumes, sucos, grãos, fibras e laticínios. Nada de excessos: aumentar até um quilo por mês é saudável e normal.

- COMPRAS. Bebês são básicos, no entanto, alguns pais extravasam sua veia consumista em nome do rebento que vai chegar. Faça uma lista enxuta e deixe o supérfluo para receber como presentes de amigos e familiares.

- HOSPITAL. Conheça a maternidade onde pretende ter o bebê. Arrume as malas pelo menos 15 dias antes da data prevista para o parto. Mantenha uma pasta com toda a documentação necessária (exames recentes, cartões de plano de saúde, lista de alergias, cartão de vacinas) e o telefone do médico em local de fácil visualização.

- PARTO. Leia, pesquise, converse, informe ao médico sua decisão, programe-se, mas não seja inflexível. Quando se trata do nascimento de bebês tudo pode acontecer e, (in)felizmente não temos a ingerência que gostaríamos sobre este assunto. Afaste os mitos e encare a verdade: qualquer parto tem seus `prós` e `contras`.

- AMAMENTAÇÃO. Não obstante se tratar de um meio de nutrir o bebê é, também, um ato de amor. É cansativo, dói no início, requer disciplina, organização, persistência. Se você já fez de tudo (tudo mesmo!) e não consegue amamentar o bebê, ofereça o alimento prescrito pelo pediatra e seja feliz sem culpa.

- DOENÇA. Fique atenta a sintomas estranhos e não se desespere. Anote o telefone do pediatra em local bem visível, reserve uma pasta só para as receitas médicas do bebê e anote a prescrição médica na caixa do remédio.

- VACINA. Mantenha a vacinação em dia (a sua e a do seu filho). A maioria das vacinas está disponível na rede pública (converse com o pediatra sobre eventuais diferenças existentes com relação às particulares).

- CÓLICA. Sim, ela existe. Você vai se desesperar, perder horas de sono, achar injusto tanta dor num ser tão pequeno, sabendo que apenas a maturidade do organismo do bebê findará o sofrimento.

- PEDIATRA. Não é só questão de competência mas de empatia. Marque uma consulta antes do parto para conhecer e tirar dúvidas.

- EDUCAÇÃO. Os pais devem alinhar o discurso sobre a educação que será dada ao filho desde cedo: é muito confuso para a criança receber ordens diferentes para uma mesma situação. Delimite os espaços dos familiares.

- CRIAÇÃO. Decida sobre os cuidados iniciais, higiene e a rotina do bebê deixando tudo bem claro para cuidadores, familiares e ajudantes.

- BABÁ. É difícil cuidar de um bebê sozinha, mas não é impossível. Se optar por não contratar uma babá encontre uma pessoa para auxiliar nas demais tarefas domésticas (inclusive lavagem de roupas do bebê e limpeza do quarto).

- MEMÓRIA. Estudos mostram que após o parto a mulher pode apresentar distúrbios de memória principalmente em razão do sono fracionado. Logo, deixe um caderno no quarto do bebê para anotar tudo (mudanças de comportamento, hora de amamentação, momentos e saltos de desenvolvimento, sintomas estranhos, dúvidas, lista de compras, etc) e fixe um quadrinho de pincel atômico na parede para lembretes rápidos.

- SONO. É verdade, nunca mais seu sono será o mesmo de antes. Estabeleça uma rotina para que o bebê consiga dormir bem a noite inteira o quanto antes. Sempre que possível priorize o seu sono: é a forma saudável de ter energia e estar bem para a jornada do dia seguinte.

- TEMPO. Procure administrar o tempo reorganizando a rotina pessoal, profissional e da casa. Faça planilhas de atribuições diárias para cuidadores e ajudantes. Programe sua semana no domingo.

- PRATICIDADE. Torne-se uma pessoa mais prática e objetiva: com uma rotina organizada e programada, você conseguirá cumprir todos os seus compromissos sem prejudicar o convívio com seu bebê.

- MUDANÇAS. Um filho chega para mudar, em geral, para melhor. Ajuste-se à sua nova condição - mãe/pai – sem esquecer que existe um mundo além dele.

- RELACIONAMENTO. O casal sentirá os “efeitos colaterais” da chegada do bebê: falta de energia, intimidade, humor, disposição. Superado o período crucial (primeiros três meses) as coisas tendem a se normalizar. Paciência, companheirismo, compreensão e sensibilidade são fundamentais.

- EXPERIÊNCIA. Ter um filho é uma experiência ímpar: nenhum outro momento da vida consegue ser tão expressivo e marcante como a ma/paternidade. Curta cada instante, precioso e fugaz. Invista tempo e sentimentos bons nesta relação que promete ser a mais prazerosa e intensa de sua vida!